sexta-feira, 27 de julho de 2007

Em 1867 o pesquisador britânico Richard Burton, visitou Minas Gerais e ao passar por Sabará fez os seguintes comentários no livro: Viagem do Rio de Janeiro ao Morro Velho.

"Avistamos pela primeira vez Sabará, distante mais de 8 milhas. Esta é uma das mais amenas e encantadoras perspectivas que tantas vezes surgem diante dos olhos dos viajantes no Brasil..." (pág. 509)

"No primeiro plano, um terreno nivelado e verde, com uma única e majestosa árvore, o rio afasta-se para a direita, fazendo uma curva graciosa, expondo a encosta no qual está situada a cidade cujas muitas torres contam o orgulho e piedade da população". (pág. 503)

"Em Sabará concluímos 500 milhas de viagem por terra através da parte mais rica e mais conhecida de Minas. Aqui contudo termina a parte do excursionista, um roteiro que como já disse antes, formam uma seção do grand tour do século XIX." (pág. 518)

"A pitoresca cidade é a habitual povoação de mineradores, comprida e estreita, passou de taipa a pedra e a argamassa, dentro de pouco tempo será de mármore." (pág. 504)

"Sabará nos aparecia de novo e desta vez o cenário era a Suíça." (pág. 503)

"A navegação no Rio das Velhas, que está começando a porá (Sabará) em comunicação com o Rio São Francisco, ela (Sabará) deverá tornar-se, com o correr do tempo uma nova Saint Louis do Missouri." (pág. 508)

"Há quatro chafarizes que fornecem água puríssima." (pág. 504)

"O Piaba me mandou para descer um rio semelhante ao Mississipi (Rio das Velhas) uma canoa com rachadura que o barro de Sabará dificilmente conseguirá tampar." (pág. 509)

"Em 1711 a localidade mereceu a honra de ser elevada a município com o nome de Vila Real de Sabará e em 1714 tornou-se a cabeça com Sede de uma comarca." (pág. 507)

Pesquisa: Ademir Simões
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